Boeing perde a confiança dos americanos e enfrenta supervisão rigorosa, afirma autoridade dos EUA

Boeing perde a confiança dos americanos e enfrenta supervisão rigorosa, afirma autoridade dos EUA A Boeing (NYSE:BA) perdeu a confiança do público americano após um incidente aéreo em janeiro de 2024 envolvendo um 737 MAX e dois acidentes fatais em 2018 e 2019, declarou o Secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, na sexta-feira.

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3/16/20252 min ler

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Boeing perde a confiança dos americanos e enfrenta supervisão rigorosa, afirma autoridade dos EUA

A Boeing (NYSE:BA) perdeu a confiança do público americano após um incidente aéreo em janeiro de 2024 envolvendo um 737 MAX e dois acidentes fatais em 2018 e 2019, declarou o Secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, na sexta-feira.

Duffy afirmou que a Administração Federal de Aviação (FAA) ainda não está pronta para suspender o limite de produção de 38 aeronaves por mês do modelo 737 MAX.

"Quando você quebra a confiança do povo americano em relação à segurança e à sua fabricação, nós vamos pressioná-los para garantir que mudem seus métodos e façam as coisas do jeito certo", disse Duffy em entrevista à Fox News. "Eles perderam a confiança."

Duffy visitou a fábrica da Boeing em Renton, Washington, e se reuniu com o CEO da empresa, Kelly Ortberg, e o administrador interino da FAA, Chris Rocheleau. Ortberg prestará depoimento no Congresso em 2 de abril.

A Boeing declarou que está satisfeita em mostrar às autoridades "o progresso que estamos fazendo para fortalecer ainda mais a segurança e a qualidade. Nossa equipe continua trabalhando para melhorar nossa cultura e reconstruir a confiança."

Duffy ressaltou que a nova liderança da Boeing está promovendo mudanças e avançando em questões de qualidade e segurança.

"Acho que eles estão progredindo, mas ainda precisam de disciplina rigorosa", afirmou.

A visita de Duffy à fábrica coincidiu com o sexto aniversário do acidente do voo Ethiopian Airlines 302, que vitimou 157 pessoas e levou a alterações no projeto do 737 MAX e no treinamento de pilotos.

Em janeiro de 2024, a FAA, sob a administração do então presidente Joe Biden, impôs um limite de produção de 38 unidades mensais do 737 MAX após o incidente da Alaska Airlines. Duffy afirmou que a Boeing ainda está longe de atingir esse volume e que qualquer flexibilização só ocorrerá quando a empresa demonstrar melhorias substanciais na qualidade.

A Boeing também concordou, em julho de 2024, em se declarar culpada por fraude e pagar pelo menos US$ 243,6 milhões após descumprir um acordo de 2021 com o Departamento de Justiça. O governo afirmou que a empresa permitiu trabalhos de risco em suas fábricas e falhou na manutenção precisa de registros essenciais de aeronaves.

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