Campos Neto: Medo de taxação de dividendos impulsionou alta do dólar no fim de 2024

Campos Neto: Medo de taxação de dividendos impulsionou alta do dólar no fim de 2024 O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (21) que parte da forte valorização do dólar no final de 2024 foi impulsionada por empresas que anteciparam o envio de dividendos ao exterior, temendo a implementação de um imposto sobre esses pagamentos.

ECONOMIABRASIL

3/21/20252 min ler

Campos Neto: Medo de taxação de dividendos impulsionou alta do dólar no fim de 2024


O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (21) que parte da forte valorização do dólar no final de 2024 foi impulsionada por empresas que anteciparam o envio de dividendos ao exterior, temendo a implementação de um imposto sobre esses pagamentos.

Importante: Este conteúdo tem caráter informativo e não representa uma recomendação de investimento. Antes de tomar qualquer decisão, consulte um profissional especializado.

O que aconteceu?

Durante um evento promovido pela XP em Miami, Campos Neto explicou que muitas empresas enviaram dividendos ao exterior antes do fim de 2024, acreditando que um imposto sobre esses pagamentos seria implementado em 2025. Essa movimentação contribuiu para a alta de mais de 20% do dólar em 2024.

“Alguns bancos até facilitaram essas operações, emprestando dinheiro às empresas para que os fundos pudessem ser transferidos como dividendos”, disse ele.

Efeitos em 2025

Após a alta no final de 2024, o dólar acumula queda de quase 8% em 2025. Campos Neto destacou que parte dessa queda foi influenciada pela reversão de operações de carry trade, em que investidores buscam lucrar com o diferencial de taxas de juros entre moedas.

“Parte do dinheiro que foi enviado em dezembro teve de voltar via contrato futuro em janeiro, porque você quer que o dinheiro saia, mas, ao sair, quer ter o carry do real”, explicou.

Contexto político e econômico

A declaração de Campos Neto ocorre em um momento em que o governo Lula propôs um projeto de lei para tributar dividendos enviados ao exterior, como parte de uma reforma tributária que visa compensar a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais.

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