China rebate Trump e promete “lutar até o fim” contra novas tarifas dos EUA
China rebate Trump e promete “lutar até o fim” contra novas tarifas dos EUA A crise comercial entre Estados Unidos e China atingiu um novo patamar de tensão nesta terça-feira (8), após o governo chinês reagir duramente à mais recente ameaça tarifária feita por Donald Trump. Em comunicado oficial, o Ministério do Comércio da China classificou as medidas como “chantagem” e prometeu que o país “lutará até o fim” para defender seus interesses econômicos.
ESTADOS UNIDOSECONOMIAMUNDO
4/8/20252 min ler
China rebate Trump e promete “lutar até o fim” contra novas tarifas dos EUA
A crise comercial entre Estados Unidos e China atingiu um novo patamar de tensão nesta terça-feira (8), após o governo chinês reagir duramente à mais recente ameaça tarifária feita por Donald Trump. Em comunicado oficial, o Ministério do Comércio da China classificou as medidas como “chantagem” e prometeu que o país “lutará até o fim” para defender seus interesses econômicos.
A resposta veio menos de 24 horas após Trump anunciar que pretende aumentar em 50% as tarifas sobre produtos chineses caso Pequim não suspenda suas medidas retaliatórias. Na semana passada, a China havia imposto tarifas de 34% sobre importações dos EUA, reacendendo a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.
China endurece tom e acusa EUA de “supressão econômica”
No comunicado, Pequim exigiu o cancelamento imediato de todas as tarifas unilaterais impostas pelos EUA e acusou Washington de tentar “suprimir deliberadamente o comércio e o crescimento econômico da China”. A nota ainda reforça que as negociações só poderão ser retomadas com base em respeito mútuo.
“Se os EUA insistirem em seguir seu caminho, a China lutará até o fim”, alertou o governo chinês.
A retaliação também avança no campo diplomático. Segundo autoridades de Pequim, o país irá levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta quarta-feira (9), como parte de uma queixa formal protocolada contra as ações norte-americanas.
Impacto direto no comércio global
As novas tarifas podem elevar a carga total imposta pelos EUA sobre produtos chineses para até 104%, incluindo setores como vestuário, eletrônicos, produtos químicos e máquinas industriais. Em 2024, os consumidores americanos gastaram cerca de US$ 440 bilhões em bens chineses, tornando o país a segunda maior fonte de importações dos EUA, atrás apenas do México.
Relações estremecidas: diálogo em risco
Segundo o New York Times, a China tenta há meses reabrir diálogo com Washington, mas fontes do governo chinês afirmam que os esforços vêm sendo ignorados, mesmo após declarações públicas de Trump sinalizando abertura para conversas com o presidente Xi Jinping.
A escalada tarifária, somada à volatilidade dos mercados financeiros e à crescente pressão de aliados empresariais — como Elon Musk, que já manifestou publicamente sua oposição — coloca em xeque a estabilidade econômica global e pode influenciar o crescimento do PIB norte-americano já no primeiro trimestre, segundo analistas.
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