China responde: “O mercado falou”, Trump rebate: “Vamos vencer”
China responde: “O mercado falou”, Trump rebate: “Vamos vencer” A tensão entre Estados Unidos e China voltou a esquentar após a mais recente queda nos mercados globais. O Ministério das Relações Exteriores da China pediu neste sábado (5) que Washington recue da escalada na guerra comercial, ressaltando que “o mercado falou” após mais uma sexta-feira marcada por perdas acentuadas nas bolsas.
ESTADOS UNIDOSECONOMIAMUNDO
4/5/20252 min ler


China responde: “O mercado falou”, Trump rebate: “Vamos vencer”
A tensão entre Estados Unidos e China voltou a esquentar após a mais recente queda nos mercados globais. O Ministério das Relações Exteriores da China pediu neste sábado (5) que Washington recue da escalada na guerra comercial, ressaltando que “o mercado falou” após mais uma sexta-feira marcada por perdas acentuadas nas bolsas.
A declaração veio logo após o governo chinês anunciar uma tarifa de 34% sobre todas as importações dos EUA a partir de 10 de abril. A resposta de Pequim, divulgada pelo porta-voz Guo Jiakun no Facebook, reforçou o descontentamento com as políticas comerciais dos EUA:
“A guerra tarifária iniciada pelos EUA é injustificada e provoca danos globais”, escreveu ele.
Os mercados reagiram com nervosismo. Os três principais índices americanos despencaram mais de 5%, com o S&P 500 (US500) fechando a sexta-feira em queda de -5,97%, sinalizando o temor de investidores com o impacto da nova rodada de tarifas sobre inflação, recessão e estabilidade econômica global.
Trump reage nas redes: “Vamos vencer!”
O ex-presidente dos EUA e atual pré-candidato à Casa Branca, Donald Trump, foi às redes sociais defender sua postura combativa contra a China. No Truth Social, ele rebateu diretamente as falas de Guo:
“A China foi atingida com muito mais força do que os EUA. Estamos trazendo de volta empregos e negócios... Esta é uma revolução econômica e venceremos!”, afirmou Trump.
Ele ainda reforçou que os Estados Unidos não são mais o “poste de chicote” do comércio global e pediu aos americanos que “aguentem firmes”, mesmo com a volatilidade nos mercados.
Investidores atentos ao desenrolar da crise
Com a escalada do conflito, o mercado financeiro se prepara para mais instabilidade. A ausência de avanços diplomáticos de curto prazo gera incertezas, e a expectativa é de que os próximos dias sejam marcados por forte oscilação nas bolsas globais.
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