Cinco bancos iraquianos proibidos de realizar transações em dólares
Cinco bancos iraquianos proibidos de realizar transações em dólares O Banco Central do Iraque proibiu cinco bancos locais de realizarem transações em dólares norte-americanos, em um esforço para combater a lavagem de dinheiro e o contrabando de moeda estrangeira. A decisão foi tomada após reuniões com autoridades do Tesouro dos Estados Unidos e do Federal Reserve, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
ESTADOS UNIDOSECONOMIAMUNDO
2/18/20252 min ler
Cinco bancos iraquianos proibidos de realizar transações em dólares
O Banco Central do Iraque proibiu cinco bancos locais de realizarem transações em dólares norte-americanos, em um esforço para combater a lavagem de dinheiro e o contrabando de moeda estrangeira. A decisão foi tomada após reuniões com autoridades do Tesouro dos Estados Unidos e do Federal Reserve, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
A nova medida vem na sequência de uma restrição anterior, quando oito bancos iraquianos também foram impedidos de operar transações na moeda americana. Com mais de US$ 100 bilhões em reservas mantidas nos EUA, o Iraque depende do acesso ao sistema financeiro norte-americano para garantir suas receitas do setor petrolífero.
Impactos da Decisão
A proibição não impede os bancos afetados de operarem em outras moedas, mas limita significativamente sua capacidade de conduzir negócios internacionais. A lista inclui os bancos:
Banco Islâmico Al-Mashreq Al-Arabi
Banco Unido de Investimento
Banco Islâmico Al Sanam
Banco Islâmico Misk
Amin Iraq for Islamic Investment and Finance
Além dos bancos, três empresas de serviços de pagamento também foram afetadas: Amawl, AL-Saqi Payment e Aqsa Payment.
Contexto Político e Econômico
O Iraque, que desempenha um papel estratégico tanto para os EUA quanto para o Irã, tem sido um centro de influência política e econômica. O governo iraquiano, sob a liderança do primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani, enfrenta pressão para implementar reformas financeiras que impeçam o Irã de acessar dólares por meio do sistema bancário do país. Washington tem intensificado essas medidas, especialmente após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar uma nova política de "pressão máxima" sobre Teerã.
A Reuters revelou anteriormente que uma rede de contrabando de combustível, gerando pelo menos US$ 1 bilhão anuais para o Irã e seus aliados, opera dentro do Iraque desde 2022. O setor bancário do país é visto como vulnerável a atividades de lavagem de dinheiro e financiamento de grupos paramilitares.
Reação das Autoridades
Nem o Banco Central do Iraque nem o Tesouro dos EUA comentaram oficialmente sobre as restrições. No entanto, fontes indicam que os EUA continuarão monitorando e impondo novas sanções caso bancos iraquianos sejam usados para burlar restrições financeiras internacionais.
Com o agravamento das tensões na região, essas restrições podem impactar diretamente a economia iraquiana, que já enfrenta desafios significativos na reconstrução pós-conflito e na estabilização de suas instituições financeiras.
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