Copom eleva Selic a 14,25%: o que esperar da Bolsa e do dólar?
Copom eleva Selic a 14,25%: o que esperar da Bolsa e do dólar? O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, na reunião desta quarta-feira (19). A decisão, já esperada pelo mercado, foi acompanhada de um comunicado que sugere altas menores nas próximas reuniões. Mas o que isso significa para a Bolsa de Valores e o dólar?
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3/20/20252 min ler
Copom eleva Selic a 14,25%: o que esperar da Bolsa e do dólar?
O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, na reunião desta quarta-feira (19). A decisão, já esperada pelo mercado, foi acompanhada de um comunicado que sugere altas menores nas próximas reuniões. Mas o que isso significa para a Bolsa de Valores e o dólar?
Importante: Este conteúdo tem caráter informativo e não representa uma recomendação de investimento. Antes de tomar qualquer decisão, consulte um profissional especializado.
Impacto na Bolsa de Valores
A alta da Selic afeta principalmente setores intensivos em capital, como transportes, propriedades comerciais e agronegócio, que tendem a apresentar quedas nos lucros projetados para 2025. Por outro lado, setores como Bens de Capital, Óleo, Gás e Petroquímicos e Papel & Celulose podem ser menos impactados, segundo análise do Research da XP.
“Setores com dívidas pré-fixadas, hedge efetivo ou posição de caixa líquida tendem a se sair melhor em um cenário de juros altos”, explicam os estrategistas da XP.
Efeitos no câmbio
A elevação da Selic pode atrair capital estrangeiro, fortalecendo o real no curto prazo. No entanto, se o mercado interpretar a decisão como um reflexo de um cenário econômico desafiador, a percepção de risco pode aumentar, gerando volatilidade tanto na Bolsa quanto no dólar.
“O câmbio pode sentir os efeitos desse movimento, mas a volatilidade será inevitável”, avalia Marcio Saito, CFO da Entrepay.
Expectativas para os próximos meses
Apesar da alta já precificada pelo mercado, analistas acreditam que a Bolsa pode passar por uma correção após seis dias consecutivos de alta. Já o dólar, que teve queda relevante, pode continuar em tendência de baixa, impulsionado pela atratividade dos juros altos no Brasil.
“Espero uma movimentação de alta para os juros futuros de longo prazo e uma alta menor para os de curto prazo”, afirma Alison Correia, analista da Dom Investimentos.
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