Dólar sobe a R$ 5,79 nesta sexta, mas acumula queda de 2,15% na semana
Dólar sobe a R$ 5,79 nesta sexta, mas acumula queda de 2,15% na semana: O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (7/03), cotado a R$ 5,7892, com um aumento de 0,51% no dia. No entanto, a moeda norte-americana acumulou uma queda de 2,15% na semana, marcada por um feriado prolongado devido ao Carnaval. Apesar da alta pontual, o dólar segue em trajetória de desvalorização no ano, com um recuo de 6,31% em 2025.
ECONOMIAMUNDOBRASIL
3/9/20253 min ler
Dólar sobe a R$ 5,79 nesta sexta, mas acumula queda de 2,15% na semana
O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (7/03), cotado a R$ 5,7892, com um aumento de 0,51% no dia. No entanto, a moeda norte-americana acumulou uma queda de 2,15% na semana, marcada por um feriado prolongado devido ao Carnaval. Apesar da alta pontual, o dólar segue em trajetória de desvalorização no ano, com um recuo de 6,31% em 2025.
O que influenciou o dólar hoje?
Comentários de Jerome Powell:
O chair do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que o custo de ser cauteloso na política monetária é "muito, muito baixo" no momento. No entanto, ele alertou que, se as expectativas de inflação nos EUA ficarem sob pressão, os custos podem aumentar.
Powell também destacou que, embora aumentos pontuais de preços geralmente sejam ignorados, uma série de aumentos pode exigir uma resposta mais firme do Fed. Isso gerou incertezas no mercado sobre o futuro dos juros nos EUA.
Dados do mercado de trabalho americano:
O payroll de fevereiro mostrou a criação de 151 mil vagas nos EUA, um número ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, que previa 160 mil empregos.
Além disso, o dado de janeiro foi revisado para baixo, de 143 mil para 125 mil vagas. Esses números indicam uma desaceleração no ritmo de contratações, o que pode influenciar as decisões do Fed sobre os juros.
Dados do PIB brasileiro:
No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior. No ano, o crescimento foi de 3,4%, o maior desde 2021, totalizando R$ 11,7 trilhões.
No entanto, o resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava um avanço de 0,5% no trimestre e 4,1% no ano. A decepção com o desempenho da economia brasileira também contribuiu para a volatilidade do dólar.
Dólar futuro e turismo
O dólar futuro para abril, contrato mais negociado na B3, subiu 0,43%, fechando a R$ 5,8195.
Já o dólar turismo teve uma cotação média de R 5,946 para compra e R 6,126 para a venda.
Apesar da alta nesta sexta, o dólar acumulou uma queda de 2,15% na semana. Esse movimento pode ser explicado por:
Expectativas de cortes de juros nos EUA:
Os dados mais fracos do mercado de trabalho americano reforçam a possibilidade de o Fed reduzir os juros ainda em 2025, o que tende a enfraquecer o dólar globalmente.
Melhora no cenário externo:
A desaceleração da economia americana e a perspectiva de uma política monetária mais flexível nos EUA têm favorecido moças emergentes, como o real.
Carnaval e menor liquidez:
A semana encurtada pelo feriado de Carnaval reduziu o volume de negociações, o que pode ter amplificado os movimentos de queda do dólar.
Perspectivas para o dólar
A curto prazo, o dólar deve continuar influenciado pelos dados econômicos dos EUA e pelas decisões do Fed. Se os indicadores de emprego e inflação continuarem mostrando desaceleração, a pressão por cortes de juros pode aumentar, o que tenderia a enfraquecer ainda mais a moeda americana.
No Brasil, o desempenho do PIB abaixo das expectativas pode limitar a valorização do real, especialmente se houver sinais de desaceleração econômica mais forte. No entanto, a manutenção dos juros altos no país, com a Selic em 10,75% ao ano, continua a atrair investidores estrangeiros, sustentando o real.
Conclusão
O dólar encerrou a semana em queda, apesar da alta pontual nesta sexta-feira. Os comentários de Jerome Powell e os dados do mercado de trabalho americano indicam um cenário de incertezas para a política monetária dos EUA, enquanto o PIB brasileiro abaixo das expectativas trouxe preocupações locais. Para os próximos dias, os investidores devem ficar atentos aos dados de inflação nos EUA e aos rumos da política econômica brasileira.
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