EUA pode reduzir déficit para 3%? Analistas da Wolfe Research analisam a meta ambiciosa
EUA pode reduzir déficit para 3%? Analistas da Wolfe Research analisam a meta ambiciosa Com a dívida pública dos Estados Unidos ultrapassando US$ 36 trilhões — o equivalente a mais de 120% do PIB — economistas e investidores observam com atenção as promessas do presidente Donald Trump de reverter esse quadro sem cortes em programas sociais essenciais.
ESTADOS UNIDOSECONOMIAMUNDO
4/5/20252 min ler
EUA pode reduzir déficit para 3%? Analistas da Wolfe Research analisam a meta ambiciosa
Com a dívida pública dos Estados Unidos ultrapassando US$ 36 trilhões — o equivalente a mais de 120% do PIB — economistas e investidores observam com atenção as promessas do presidente Donald Trump de reverter esse quadro sem cortes em programas sociais essenciais.
No centro desse debate está a meta do secretário do Tesouro, Scott Bessent, que afirmou que pretende reduzir o déficit fiscal do país de 6% para 3,5% do PIB. Mas será mesmo possível chegar a esse número?
Planos pouco ortodoxos ganham espaço
Sem intenção de mexer em programas populares como a Previdência e o Medicare, a Casa Branca tem apostado em alternativas inusitadas para aumentar a arrecadação e cortar gastos.
Entre as propostas apresentadas, estão:
Troca forçada de títulos do Tesouro por papéis com juros menores;
Venda de green cards por US$ 5 milhões a estrangeiros endinheirados;
Cortes na força de trabalho federal por meio do chamado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), sob liderança de Elon Musk (CEO da Tesla).
Além disso, tarifas comerciais têm sido tratadas como mecanismo central para reforçar o caixa. Na última quarta-feira, Trump anunciou um pacote amplo de medidas protecionistas, incluindo uma tarifa básica de 10% sobre todas as importações a partir de 5 de abril, com sobretaxas maiores para países como China, União Europeia, Índia e Japão.
Segundo a Casa Branca, os novos tributos são uma resposta a práticas comerciais desleais e visam proteger a indústria norte-americana.
O que dizem os analistas?
A Wolfe Research vê com ceticismo a meta de déficit em 3,5%. Em relatório aos clientes, os analistas destacaram que uma redução para 5% do PIB é viável, enquanto 4,5% já seria otimista.
“Não conseguimos ajustar nossos modelos o suficiente para justificar um déficit tão baixo quanto 3,5%”, afirmaram os especialistas.
Para eles, o crescimento econômico e as tarifas podem, de fato, ajudar a aliviar parte da pressão fiscal, mas há limites estruturais importantes que não podem ser ignorados — principalmente sem reformas profundas no orçamento.
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