Falas de Lula e Galipolo e reações ao balanço do Itaú
Descrição do post.Em um dia de agenda econômica mais tranquila, investidores aguardam a divulgação do payroll nos EUA na sexta-feira (7). Antes disso, nesta quinta-feira (6), são esperados os dados de pedidos de auxílio-desemprego, que podem trazer pistas sobre a saúde do mercado de trabalho americano. Em um dia de agenda econômica mais tranquila, investidores aguardam a divulgação do payroll nos EUA na sexta-feira (7). Antes disso, nesta quinta-feira (6), são esperados os dados de pedidos de auxílio-desemprego, que podem trazer pistas sobre a saúde do mercado de trabalho americano. Nos últimos dias, outros indicadores já sinalizaram um esfriamento no ritmo de contratações, com dados abaixo do esperado no JOLTS e no ADP, que funcionam como uma prévia do payroll.
ECONOMIAMUNDO
2/6/20252 min ler
Mercado brasileiro: Itaú no radar
No Brasil, os holofotes estão voltados para a reação do mercado ao balanço do Itaú. Divulgado na noite de quarta-feira (5), o lucro trimestral do banco ficou alinhado às projeções, com R$ 10,89 bilhões. Além disso, a instituição anunciou o pagamento de R$ 15 bilhões em dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP), além de um programa de recompra e cancelamento de ações no valor de R$ 3 bilhões.
Principais eventos do dia
Brasil:
Fernando Haddad tem reunião com o presidente Lula às 16h30.
Lula concede entrevista a rádios da Bahia às 8h00 e viaja ao Rio de Janeiro, onde participa da reabertura da Emergência do Hospital Federal de Bonsucesso ao meio-dia. No fim do dia, retorna a Brasília para encontro com o ministro de Minas e Energia.
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, participa da BIS Chapultepec Conference na Cidade do México.
Sanções ao petróleo iraniano
O Irã pediu aos países da Opep que se unam contra possíveis sanções dos EUA às exportações de petróleo do país. Atualmente, o Irã exporta cerca de 1,5 milhão de barris diários, com a China sendo seu principal comprador. Se os EUA bloquearem essas vendas, o mercado global pode sentir o impacto.
Economia: Reformas e tributação no Brasil
Imposto mínimo: Fernando Haddad afirmou que o governo quer garantir a tributação de quem ganha entre R$ 50 mil e R$ 100 mil por mês, assegurando que todos contribuam de forma justa.
Reforma do Imposto de Renda: O governo planeja isentar quem ganha até R$ 5 mil por mês, mas busca medidas compensatórias para evitar perda de arrecadação.
Consignado do INSS: O prazo para pagamento de empréstimos consignados foi ampliado de 84 para 96 meses, facilitando a renegociação de dívidas para aposentados e pensionistas.
Política: Prioridades no Congresso
A equipe econômica do governo definiu 25 pautas prioritárias no Congresso para 2025 e 2026, incluindo:
Reforma do IR
Limitação de supersalários no funcionalismo público
Mudanças na Previdência dos militares
Reforma eleitoral
A Câmara dos Deputados estuda criar uma comissão especial para discutir alterações no sistema eleitoral, incluindo:
Possível retorno do financiamento eleitoral por empresas.
Mudanças na Lei da Ficha Limpa, o que poderia impactar a inelegibilidade de políticos como o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Judiciário: STF responde críticas
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, rebateu críticas de que a Corte estaria atuando com ativismo judicial, destacando que as decisões seguem a Constituição e não interferem em outros poderes.
Corporativo: Petrobras e política de preços
O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou um recurso da Petrobras sobre a política de preços da companhia. O TCU havia determinado que a empresa deveria detalhar a execução das diretrizes anunciadas ao mercado em 2023. Com isso, a estatal segue sob pressão para esclarecer sua estratégia de precificação dos combustíveis.