Hungria aprova lei que proíbe Parada do Orgulho LGBTQ+, gerando protestos em Budapeste
Hungria aprova lei que proíbe Parada do Orgulho LGBTQ+, gerando protestos em Budapeste A aprovação de uma nova lei na Hungria, que proíbe a realização da Parada do Orgulho LGBTQ+, desencadeou protestos massivos em Budapeste. A medida, impulsionada pelo partido Fidesz, liderado pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, foi aprovada rapidamente pelo parlamento e gerou intensa reção de opositores e ativistas dos direitos humanos.
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3/19/20252 min ler


Hungria aprova lei que proíbe Parada do Orgulho LGBTQ+, gerando protestos em Budapeste
A aprovação de uma nova lei na Hungria, que proíbe a realização da Parada do Orgulho LGBTQ+, desencadeou protestos massivos em Budapeste. A medida, impulsionada pelo partido Fidesz, liderado pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, foi aprovada rapidamente pelo parlamento e gerou intensa reção de opositores e ativistas dos direitos humanos.
Protestos e Bloqueios nas Ruas de Budapeste
Logo após a aprovação da lei, milhares de manifestantes tomaram as ruas da capital húngara em resposta à decisão. Um dos principais focos de manifestação ocorreu na Ponte Margaret, onde grupos de ativistas entoaram slogans como "A assembleia é um direito fundamental", enfrentando uma forte presença policial.
Impacto Político e Internacional
A decisão do governo de Orbán acontece em meio a um cenário político desafiador, com a ascensão de um novo partido de oposição antes das eleições de 2026. Orbán tem adotado uma postura cada vez mais restritiva contra a comunidade LGBTQ+ e também tem se manifestado contra o financiamento estrangeiro de mídias independentes e ONGs dentro do país.
A aprovação da lei também gerou críticas internacionais. A União Europeia tem pressionado a Hungria sobre medidas consideradas antidemocráticas, podendo resultar em novas sanções econômicas contra o país.
Parada do Orgulho LGBTQ+ Pode Acontecer Mesmo com a Proibição
Apesar da proibição, os organizadores da Parada do Orgulho em Budapeste declararam que pretendem seguir com o evento. Em anos anteriores, a marcha reuniu milhares de participantes e recebeu apoio de embaixadas estrangeiras e grupos de direitos humanos.
Contexto Político: Voto Contra Empréstimos Europeus para Defesa
Além da polêmica lei anti-LGBTQ+, o parlamento húngaro aprovou uma resolução contra o financiamento conjunto da defesa europeia. Apesar de Orbán concordar em contribuir com a segurança do bloco, ele rejeita a ideia de empréstimos compartilhados, criando tensões dentro da União Europeia.
Conclusão
A nova legislação da Hungria reacende debates sobre direitos humanos e democracia no país, aumentando a pressão sobre o governo de Orbán. O impacto dessa decisão pode se estender além das fronteiras húngaras, influenciando relações diplomáticas e a posição da União Europeia sobre políticas de direitos civis.
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