Trump afirma que China 'entrou em pânico' com guerra comercial
Trump afirma que China 'entrou em pânico' com guerra comercial O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (4) que as represálias da China às suas tarifas demonstram que o país asiático "entrou em pânico". Além disso, minimizou a queda das bolsas de valores, afirmando que essa situação representa uma oportunidade de "enriquecer".
ESTADOS UNIDOSECONOMIAMUNDO
4/4/20252 min ler
Trump afirma que China 'entrou em pânico' com guerra comercial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (4) que as represálias da China às suas tarifas demonstram que o país asiático "entrou em pânico". Além disso, minimizou a queda das bolsas de valores, afirmando que essa situação representa uma oportunidade de "enriquecer".
China reage e mercados entram em turbulência
O governo americano alertou seus parceiros comerciais para não responderem às tarifas impostas, sob pena de sofrerem novos aumentos sobre suas exportações para os EUA. Pequim, por sua vez, anunciou tarifas adicionais de 34% sobre produtos americanos a partir de 10 de abril, além de impor controles de exportação sobre terras raras essenciais para indústrias como eletrônica e saúde.
Essa retaliação intensificou as perdas nos mercados financeiros, já abalados pelos novos impostos americanos: 10% para a maioria dos produtos, 34% para a China e 20% para a União Europeia. O impacto foi imediato:
Wall Street: Dow Jones caiu 3,01%, Nasdaq recuou 3,79% e S&P 500 perdeu 3,62%.
Europa: CAC 40 (Paris) caiu 4,3%, enquanto Frankfurt e Londres registraram perdas de 5%.
Ásia: O índice Nikkei (Japão) caiu 2,75% e o Topix 3,37%, enquanto as bolsas chinesas permaneceram fechadas devido a um feriado.
Petróleo e metais: O preço do barril de petróleo despencou mais de 7%, enquanto o cobre seguiu a mesma tendência.
Trump minimiza impacto e sugere oportunidade de lucro
Apesar do caos nos mercados, Trump voltou a minimizar os efeitos das tarifas, afirmando que investidores nos EUA deveriam aproveitar o momento para "enriquecer mais do que nunca". Enquanto isso, a incerteza cresce entre empresas e investidores, especialmente para setores dependentes de importações asiáticas, como a indústria têxtil.
As tarifas acumulativas atingem principalmente a China (54%), Camboja (49%), Vietnã (46%) e Bangladesh (37%). Desde quarta-feira, os EUA já haviam imposto tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio, além de novos tributos sobre automóveis e componentes importados. Apenas México e Canadá escaparam, devido ao acordo do T-MEC.
EUA seguem linha dura, mas economistas alertam para riscos
Enquanto alguns países tentam negociar reduções tarifárias com os EUA, economistas alertam para os riscos da estratégia de Trump. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que essas medidas "provavelmente aumentarão a inflação", podendo elevar o desemprego e desacelerar o crescimento econômico. Trump, por outro lado, insiste que é o momento ideal para cortar as taxas de juros, proposta que Powell considera "prematura".
Com mercados voláteis e tensões comerciais em alta, o futuro da economia global segue incerto. O que está claro é que essa guerra comercial está longe de acabar.
Dê um upgrade no seu guarda-roupa com as peças exclusivas da Sem Dana Pra Fazer! Looks modernos, confortáveis e cheios de personalidade. Confira agora! 🛒🔥